• 31/08/2022

    Dia do Nutricionista: comidas saudáveis são sinônimo de sabor

    Na contramão do que muitos pensam, ter uma alimentação equilibrada não é sinônimo de algo sem graça, principalmente para intolerantes à lactose e celíacos

    Com a alta procura por mais qualidade de vida, uma profissão – considerada relativamente nova – que está diretamente ligada a esse aspecto, vem ganhando grande destaque. Comemorado nesta quarta-feira, 31, o Dia do Nutricionista evidencia o papel essencial dos especialistas durante todas as etapas da vida. Além disso, reforça a pauta de que uma alimentação saudável e equilibrada pode ser extremamente saborosa. Inclusive para aqueles que possuem alguma restrição alimentar e que, com a substituição de alguns ingredientes, também podem conseguir resultados surpreendentes na hora de cozinhar.

    Preparar receitas tradicionais para o dia a dia ou pratos mais elaborados para momentos especiais deixou de virar um hobby. O amor por preparar cada ingrediente foi o que motivou Scheila Bortoluzzi (CRN 3278), 43 anos, a mergulhar no universo da nutrição há quase 15 anos. “Muitos carregam a ideia de que ter uma boa alimentação é comer algo sem graça ou sem gosto, mas não é verdade. Precisamos sentir prazer ao se alimentar, por isso, precisamos pensar em incluir na nossa rotina, componentes que forneçam os nutrientes necessários e, ao mesmo tempo, despertem desejo”, destaca Scheila.

    Outro grande mito é que pessoas com intolerância à lactose, alergia à proteína do leite, celíacos ou com quaisquer outras restrições não consigam desfrutar dos mesmos sabores. Nesse cenário, a RisoVita – marca de saudabilidade da Fumacense Alimentos – dispõe de uma gama de produtos à base de arroz, que podem substituir o leite e o trigo nas receitas. “São pequenas mudanças que trarão mais conforto para quem consome esses alimentos, especialmente porque a troca não interfere no sabor final”, explica Scheila.

    Esqueça a palavra dieta

    Uma alimentação equilibrada não é sinônimo de apenas alface e tomate. Com as prateleiras e o hortifrúti dos supermercados tendo uma infinidade de possibilidades, o importante é sair do óbvio. “A dieta se torna algo que a pessoa conseguirá seguir por pouco tempo. Ao longo da nossa vida, construímos hábitos alimentares e é por isso que mudanças radicais nunca dão certo. Já ao criarmos um planejamento alimentar em parceria com o paciente, selecionamos as mais variadas opções de pratos e organizarmos as refeições”, salienta Scheila.

    Formada no fim do ano passado, para Larissa Zanette (CRN 10 9630), de 22 anos, tudo começou no ensino médio, quando navegava na internet procurando maneiras de se alimentar melhor. “Quando eu vi, já estava vivendo esse assunto. Meus amigos pediam algumas dicas e veio um estalo: por que que eu não faço esse curso, já que é algo que eu gosto tanto, e transformo em algo que farei até o resto da minha vida? Aproveitei que era a época do vestibular e decidi que faria Nutrição”, conta.  

    Começar a cuidar da alimentação é algo que demanda tempo e exige constância. Levando isso em consideração, as pessoas não precisam deixar de comer as coisas que gostam, apenas moderar. “Podemos comer aquele pão fofinho, mas feito em casa com farinha de arroz integral, por exemplo, que fica com a mesma textura e gosto, mas fornecerá mais energia e será de fácil digestão”, acrescenta Larissa.

    Com uma rotina acelerada, inúmeras pessoas fazem outras atividades enquanto se alimentam e nem percebem o que estão ingerindo ou o momento em que já estão satisfeitos. “Deixou de ser comum sentar-se à mesa sem um aparelho digital e, na hora das refeições, é importante dedicarmos esse tempinho para apreciar o que está na nossa frente. Precisamos voltar nossa atenção ao alimento e saber se estamos escolhendo os ingredientes corretos ao longo do dia”, aponta Larissa.

    Sabor em cada ingrediente

    A pesquisa é o princípio dessa profissão, que a todo momento recebe atualizações de estudos. Por mais que a especialização clínica seja a atuação mais conhecida, outras áreas podem ser exploradas, como a nutrição esportiva, educativa, estética, dentre tantas opções. Visando sempre contribuir para a saúde, os especialistas buscam entender a função de cada ingrediente e a melhor forma de utilizá-lo nas refeições.

    “Estamos sempre nos aventurando na cozinha e procurando maneiras de fazer pequenas modificações que deixam o prato mais natural. Quem não gosta de uma alimentação saudável é porque ainda não descobriu o poder dos alimentos e as maneiras de explorar cada sabor. Sabe aquela lasanha? Podemos substituir a massa tradicional por abobrinha, colocar um molho de tomate feito em casa e rechear com alguma proteína de sua preferência”, explica Larissa.

    Tendo tudo isso em mente, basta dar o primeiro passo. Cuidar da alimentação se tornou um ato de amor próprio. Nunca é tarde para mudar e buscar hábitos melhores. Não existe fórmula mágica ou caminho fácil, o importante é não desistir.

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